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Redes de Proteção

Saiba como surgiu a rede?

Em 1976, o município do Rio de Janeiro, para evitar a repetição do chamado “paredão de Copacabana “, editou regra para as novas construções de edifícios residenciais: que todos eles passassem a possuir varandas e não fossem mais simples caixotes, sem qualquer estética e inteiramente desumanos. As novas construções, daí em diante, passaram a ter como chamarisco de venda o tema publicitário: “as varandas voltaram!” 
Assim, a cidade do Rio de Janeiro voltou a ficar mais bonita e mais humana. Todas as construções, a partir da edição do Regulamento de Zoneamento, através do Decreto n° 322/76, não podiam ser fechadas ou envidraçadas, mesmo em parte, sob qualquer pretexto, sendo o condomínio solidariamente responsável pela obediência a esta proibição, conforme disposto no parágrafo 9° do Art. 144, desse Decreto. 
Acontece, porém, que essas novas varandas trouxeram humanização e beleza aos novos edifícios, mas acarretaram, por outro lado, problemas de segurança para as crianças. 
Assim surgiram as redes de proteção! As telas, que eram usadas originalmente para a pesca, ganharam mais tecnologia e passaram a ter outra finalidade e ser utilizadas como proteção para crianças, pois proporcionavam segurança sem absolutamente quebrar a harmonia arquitetônica do edifício, com a vantagem ainda de poderem ser removidas a qualquer hora.

Quando devo instalar?
Não se pode precisar o momento ideal para se colocar a rede, uma vez que os hábitos familiares variam de acordo com cada família. 
Sugerimos que seja feita uma análise pessoal de alguns fatores para se avaliar o risco: 

  • Os pais ficam constantemente com a criança?
  • A criança fica muito tempo em casa?
  • As janelas/varandas são baixas ou de alta periculosidade?
  • Os vãos têm vista para o playground, piscinas, escolas, ou qualquer espaço que tenha outras crianças ou algo que chame a atenção?
  • A criança é agitada?
  • As crianças quando se juntam tornam-se mais expansivas e mais encorajadas a fazer arte. Outras crianças freqüentam o local?
  • Possui piscina ou escada em casa? 
    Obs: Mesmo crianças mais velhas ainda não têm real noção dos perigos e em momentos de pânico costumam não conseguir reagir. 
    Em caso de dúvidas lembre-se: não vale a pena correr riscos. Tome as devidas precauções para que nada aconteça ao seu filho. A vida do ser humano é muito preciosa. Você sabia que a maioria dos acidentes com crianças acontece dentro de casa? 

É permitido instalar redes em condomínios?
Ainda não existe uma lei específica sobre a colocação de redes de proteção em condomínios. Entretanto esta prática já se tornou um costume, uma vez que cumpre de forma eficaz a sua função, a baixo custo e sem alterar muito a fachada dos edifícios ou agredir o estilo arquitetônico das construções.

Abaixo reproduzimos um trecho da Lei do Condomínio e o comentário do advogado Luiz Fernando Queiroz, especialista em Direito Imobiliário: 
“Art. 10: É defeso a qualquer condômino: I. Alterar a forma externa da fachada; II. Decorar as partes e esquadrias externas com tonalidades ou cores diversas das empregadas no conjunto da edificação (…)” 
“No Brasil, graças à Lei do Condomínio, as fachadas dos nosso edifícios são razoavelmente uniformes, bonitas, sem anúncios comerciais. As exceções visíveis são prédios de um dono só, que não estão obrigados a obedecer à Lei 4591/64, deixando que seus ocupantes dêem um aspecto pitoresco à fachada. 

A resposta do Poder Judiciário no que se refere à colocação das finas redes de proteção nas sacadas, visando evitar que crianças caiam dos apartamentos, tem sido de bom senso e critério. Coloca-se o fator segurança em primeiro lugar. Ou seja, tem-se decidido que a colocação deste produto não constitui alteração de fachada. “No confronto entre uma pequena variação estética e a grande utilidade da rede como proteção à vida de uma criança, prevalece, sem dúvida, esta última hipótese.” 

Diferenças entre redes de poliamida e polietileno
O material mais adequado para a proteção infantil é o Polietileno de alta densidade. A matéria prima deve ser tratada contra a ação do tempo, impermeabilizada e testada em relação à sua resistência. Costuma ser chamada de Nylon, pela sua consistência ser similar aos plásticos de alta resistência. 
Existe também a rede de poliamida, comumente chamada de “seda” por ser de tecido e ter uma consistência maleável. Entretanto, este material não possui tratamento contra os raios ultravioleta da luz solar. 
No sentido de orientarmos melhor os nossos clientes quanto as diferenças entre estes materiais, extraímos alguns trechos com informações técnicas da Enciclopédia Delta Larousse.

Veja porquê utilizar a rede de Polietileno (Nylon) da Acquaredes (única comprovadamente tratada contra raios ultra-violeta e impermeabilizada): 
“…As principais propriedades mecânicas do Nylon são superiores às da seda natural: comparado ao aço, um fio de Nylon de igual seção tem a mesma resistência à tração e é sete vezes menos pesado. A resistência do Nylon ao desgaste é também considerável. Além da sua aplicação generalizada em artigos de vestuário, o Nylon é também utilizado na confecção de pára-quedas e cordas resistentes, e em artigos industriais, como pneus e correias transportadoras…” 
Obs: Nylon é um nome próprio criado para designar um determinado produto, formado pela junção das iniciais das cidades de Nova York (NY) e Londres (LON). O nome hoje é utilizado para caracterizar diversos produtos.

 

LEGISLAÇÃO: Redes de proteção: projeto de norma, com 3 partes, em Consulta Nacional

Está à disposição da sociedade, em Consulta Nacional, o Projeto de Norma sobre redes de proteção para edificações, com três partes, abrangendo desde os produtos utilizados e a instalação, com os respectivos ensaios. Até o dia 20 de janeiro próximo, os interessados poderão fazer a apreciação dos seguintes documentos:• 149:000.00-001/1 – Redes de Proteção para Edificações – Parte 1: Fabricação da rede de proteção .  Um dos requisitos é que o material da rede de proteção não seja reciclado, deve ser resistente à propagação de fogo e possuir temperatura máxima de trabalho de 50 °C ou superior.  Esta parte da norma refere-se a redes de proteção de janelas, sacadas, escadas, mezaninos, parapeitos, floreiras e outras aplicações semelhantes. Exclui,portanto, as redes utilizadas em piscinas, quadras, aviários etc. e aquelas que são instaladas na posição horizontal e sobre as quais ocorram esforço permanente ou temporário.

• 149:000.00-001/2 – Redes de Proteção para Edificações – Parte 2: Corda para instalação da rede de proteção. Esta parte da norma trata do conjunto de fios não metálicos torcidos ou trançados, utilizado para a fixação da rede de proteção e que também não pode ser reciclado e deve ser resistente à propagação de fogo. 

• 149:000.00-001/3 – Redes de Proteção para Edificações – Parte 3: Instalação.  A terceira parte da norma contempla o procedimento para instalação da rede, observando os cuidados necessários quanto ao substrato em que a rede será instalada (alvenaria, madeira, estrutura metálica), o espaçamento máximo entre os elementos de fixação e entre a rede e o substrato, além de outros aspectos.
A Consulta Nacional é um processo em que toda a sociedade se manifesta sobre normas novas ou revisadas elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Para acessar os documentos sobre redes de proteção e votar, basta entrar no site www.abnt.org.br/consultanacional e clicar no link da Comissão de Estudo Especial de Redes de Proteção para Edificações (ABNT/CEE-149).

Da Comissão à Abrasredes

A Comissão de Estudo Especial para Redes de Proteção para Edificações (ABNT/CEE-149) foi instalada no dia 1º de junho de 2010, com grande número de participantes – principalmente fabricantes e empresas de instalação – que atuam em vários pontos do País, além de entidades como Procon/SP, Proteste, Criança Segura e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). 

No final de janeiro de 2011, os membros da Comissão de Estudo criaram a Associação Brasileira de Empresas Instaladoras de Redes de Proteção e Segurança (Abrasredes), com o objetivo de fortalecer o setor e inibir a informalidade.  A divulgação da norma técnica por meio da associação deverá auxiliar o consumidor, transmitindo confiança tanto no produto como no serviço de instalação das redes pelas empresas afiliadas.

 

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